Nossa apresentação obs: o vídeo é de autoria do próprio grupo

Integrando as Ciências

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Nos dias 13 e 14 do mês de novembro do ano de 2012 o grupo distúrbios alimentares, expôs suas ideias resumidas num mural, o grupo se dividiu em escalas, a cada período de apresentação 6 alunos substituiam outros 6 que estavam a apresentar, desta forma todos apresentaram e puderam também assistir as outras exposições que se passavam nas salas. A amostra de ciências foi muito produtiva, pois assim como mostramos nosso tema, pudemos prestigiar diversos outros. As salas estavam bastante dinâmicas, assim como os murais estavam auto- explicativos. Ogrupo acredita que seu objetivo que no caso seria o de informar as pessos em relação ao tema foi atingido com êxito. Diversos professores da banca examinadora avaliaram ao nosso mural e expuseram suas criticas, todas construtivas para que futuramente possamos usar como aprendizado; a experiência cansativa porém prazerosa da amostra nos dá uma base para os trabalhos futuros que deverão ser feitos cada vez com mais clareza e perfeição. O projeto de IC nos traz a impressão de uma monografia de faculdade e a preparação para este “evento” é um tanto quanto importante. Cansativas horas de trabalho surtiram efeitos ao recebermos elogios vindos dos professores em relação ao trabalho e a nossa capacidade de melhora.

Dicas de como evitar os Distúrbios Alimentares


  • Os Distúrbios alimentares na adolescência podem ter um efeito devastador sobre os adolescentes – especialmente em meninas. Para ajudar a proteger seu filho adolescente, entenda as possíveis causas dos distúrbios alimentares e fale com o seu adolescente sobre hábitos alimentares saudáveis.

    Adolescentes desenvolvem distúrbios alimentares como anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar periódica por muitas razões. Por exemplo:

    • Pressão da sociedade. A sociedade moderna e a cultura ocidental tende a colocar um premio de ser fisicamente atraente e ter um corpo perfeito. Mesmo com um peso corporal normal, os adolescentes podem facilmente desenvolver a percepção de que estão gordos. Isto pode gerar uma obsessão com a perda de peso, dieta e ser magro, especialmente para as meninas adolescentes.

    • Baixa auto-estima. Adolescentes que têm baixa auto-estima podem utilizar os seus hábitos alimentares ou perda de peso para atingir uma sensação de estabilidade ou controle.

    • Família. Problemas em casa, incluindo a percepção de altas expectativas dos pais para a realização e aparência, podem desempenhar um papel no desenvolvimento de distúrbios alimentares.

    • Atividades desportivas. Participação em atividades desportivas à qual a magreza dá valor – como a luta, correr e balé – por vezes contribui para distúrbios alimentares.

    • Os factores pessoais. Alguns adolescentes podem ser mais propensos a desenvolver distúrbios alimentares devido a traços de personalidade ou genética. Os distúrbios alimentares podem correr em famílias.

    Distúrbios alimentares na adolescência podem causar sérios problemas de saúde e até risco de vida, incluindo:

    • A doença cardíaca, pressão arterial alta, doença da vesícula biliar, anemia e diabetes tipo 2

    • A depressão, que pode espiral de pensamentos ou comportamentos suicidas

    • atraso do crescimento e do cabelo e perda óssea

    • Apreensões palpitações, coração e, para as meninas, a ausência da menstruação, amenorreia

    • Problemas digestivos, danos nos rins e cárie dentária

    Conversar com o seu filho adolescente sobre distúrbios alimentares pode não ser fácil. Ainda assim, é um tema importante. Quando você discute sobre distúrbios alimentares, você pode:

    • Incentivar hábitos alimentares saudáveis. Converse com seu filho adolescente sobre como a dieta pode afetar a sua saúde, aparência e nível de energia. Incentive o adolescente a comer muitas frutas, legumes e grãos integrais e evitar pular refeições. Faça uma alimentação saudável fácil para o adolescente comer com a família.

    • Falar sobre as mensagens dos meios de comunicação. Programas de televisão, filmes, sites e revistas podem transmitir que só um certo tipo de corpo é aceitável. Incentivar o adolescente a falar e perguntar o que viu ou ouviu falar, especialmente a partir de sites ou de outras fontes que promovem a anorexia como um estilo de vida, ao invés de um transtorno alimentar.

    • Incentivar uma imagem corporal saudável. Converse com seu filho adolescente sobre a sua auto-imagem e confiança de um corpo saudável. A sua aceitação e respeito pode ajudar a construir a sua auto-estima e resiliência. Incentive a família e amigos que se abstenha de usar apelidos dolorosos e brincar com as pessoas que estão acima do peso.

    • Discutir os perigos da dieta e obsessão sobre comida. Explique que a dieta pode comprometer a nutrição, crescimento e saúde do seu filho. Relembre que comer ou controlar a sua dieta não é uma maneira saudável de lidar com as emoções. Em vez disso, incentive o adolescente a falar com a família, amigos ou de um conselheiro sobre os problemas que ele ou ela pode estar enfrentando.

    Além de conversar com o seu filho adolescente, considere outras estratégias para prevenir distúrbios alimentares:

    • Fale com o médico do adolescente. Seu médico pode ajudar a identificar os primeiros sinais de um distúrbio alimentar e prevenir o desenvolvimento da doença propriamente dita completa. Por exemplo, o médico pode fazer perguntas sobre os hábitos alimentares e de satisfação com sua aparência durante a consulta médica de rotina. Estas visitas devem incluir a verificação de índice de massa corporal e percentis de peso, que pode alertá-lo e o seu médico e adolescente de quaisquer alterações significativas.

    • Dê um bom exemplo. Se você está constantemente a fazer dieta, utilizando alimentos para lidar com as suas emoções ou falar sobre a perda de peso, pode ser difícil incentivar o adolescente a comer uma dieta saudável ou sentir-se satisfeito com a sua aparência. Dê um bom exemplo ao comer alimentos saudáveis e ter orgulho no seu corpo.

    Os adolescentes que têm transtornos alimentares podem tornar-se tão preocupados com a comida e o peso que não se concentram em mais nada.

    Fique atento a estes sinais:

    • Preocupação com o peso corporal, peso ou oscilações frequentes de peso drásticas

    • A preocupação com a preparação dos alimentos para os outros e a contagem de calorias

    • A ansiedade na hora das refeições, o desejo de comer sozinho ou restrições alimentares

    • Dietas, compulsão de comer, em jejum ou após fadiga

    • Fadiga, depressão, queixas de um batimento cardíaco irregular ou dor abdominal, ou, para as meninas, a interrupção da menstruação

    • Auto-indução de vômito, visitas há casa de banho durante muito tempo ou logo após as refeições

    • Desaparecimentos inexplicáveis de grandes quantidades de comida da casa

    • Exercício excessivo ou mau humor

    • Uso de laxantes, pílulas dietéticas ou diuréticos para perder peso

    • Vestindo roupas largas para esconder a magreza

    Se você suspeita que o adolescente tem um distúrbio alimentar, fale com ele. Incentive o adolescente a abrir-se sobre seus problemas e preocupações. Faça um exame médico com o adolescente. O médico pode falar com o seu filho adolescente sobre os seus hábitos alimentares, exercício físico de rotina e imagem corporal, e pode fazer testes para detectar possíveis complicações.

    Dependendo da gravidade do distúrbio alimentar, o tratamento pode envolver aconselhamento individual ou familiar, educação nutricional, medicamentos e se necessário internação. Lembre-se, diagnóstico e tratamento precoce pode ajudar a acelerar a recuperação.

     

     

    Fonte : http://www.disturbiosalimentares.com/noticias/prevencao-de-disturbios-alimentares-dicas/

Testemunho Corajoso – Distúrbios Alimentares

Bom, abaixo temos uma lição de vida de uma pessoa que viveu com a anorexia e venceu a doença e ajudou muitas pessoas através da sua conquista.

“Boa Tarde

Queria apenas partilhar o meu testemunho e explicar-lhe o que se passou comigo, talvez na esperança de que me possa dar alguns conselhos.

Tenho 19 anos, vivo em Coimbra e sou estudante.

Após a minha entrada na Faculdade em Outubro de 2007, com 18 anos, muita coisa mudou na minha vida. Horários diferentes, professores diferentes, amigos novos, mais exigência e stress, etc. Ainda hoje não sei se terão sido estes os motivos para eu ficar doente. Penso que o facto de me terem dito “estás mais gordinha” também ajudou.

Acontece que comecei a deixar de comer e ganhei um enorme medo de engordar. Tinha 1m65 e 55kilos. Progressivamente fui perdendo peso e em Junho de 2008 pesava 42kilos. Na altura penso que nem me apercebia do estado em que estava a ficar. Olho para fotografias dessa altura e estava horrível, era verdadeiramente pele e osso. Mas eu achava que estava bem, que não se passava nada comigo. Alguns amigos meus diziam para ter cuidado porque estava muito magra, perguntaram mesmo se eu tinha anorexia e eu ria-me e dizia que não e que estava só um bocadinho mais magra. Achava que era uma doença que não me ia atingir porque não me achava assim tão magra.

Contudo, depois de muitos amigos dos meus pais se preocuparem e comentarem que eu não estava bem, os meus pais decidiram levar-me ao hospital. Foi então que comecei a ir a consultas de Distúrbios Alimentares, mas continuava a negar que tinha Anorexia. Só no dia em que recebi pelo correio uma carta do Hospital com a conta de uma consulta e li “Diagnóstico Anorexia Nervosa” é que me apercebi de que realmente estava doente.

Nas consultas deram-me um Plano Alimentar Diário para eu seguir e eu comprometi-me a cumpri-lo. Inicialmente foi muito difícil porque só com uma sopa eu já me sentia cheia, inchada, mal disposta. Mas progressivamente fui conseguindo comer e aumentei de peso.

Aqui surge outro problema. Aumentei de peso de forma saudável, mas cheguei a uma fase em que comecei a comer descontroladamente, sem parar. Comecei a ter compulsões alimentares principalmente à noite. Durante o dia como normalmente, mas chega a noite e é um descontrolo enorme. Como principalmente alimentos com açúcar, por exemplo bolachas, chocolates, etc. Neste momento tenho 55kilos tal como antes, mas sinto-me todos os dias frustrada e infeliz por não conseguir resistir à comida. Passo o dia a pensar que nao devia ter comido tanto, faço exercício físico mas chega a noite e vem outra vez mais um descontrolo. Ando irritada e por vezes fico tão triste que não saio de casa e chego mesmo a isolar-me dos meus amigos. Não percebo o que se passa comigo porque se antes me consegui controlar, o que se passa agora? Porquê este descontrolo?

Continuo a ter consultas e já discuti o meu problema com o meu psicólogo, mas até agora todos os conselhos que me foram dados não serviram de nada. Quero mesmo muito sair desta situação, deste poço no qual entrei há muito tempo. Sempre tive muito pouca auto-estima, nunca me valorizei mas estar neste estado só piora tudo.

Agradeço a atenção”

Madalena (nome ficticio)

Resposta: Bom dia

Desde já gostaria de lhe dar os parabéns pela sua coragem e determinação. Parece ser mais uma pessoa que está envolvida na sua recuperação, por isso – “Recuperar É Que Esta A Dar”. Bem-vinda ao clube. Fico sensibilizado por me “pedir conselhos”.

Como você sabe, e se calhar melhor do que qualquer profissional, na qual me incluo, o problema que a atormenta há já alguns anos da sua vida é algo complexo e multifacetado. Por isso, requer uma abordagem multidisciplinar. Isto é, quantos mais aliados (recursos) na sua recuperação melhor para si.

Como profissionais não possuímos todas as respostas às angústias e sofrimento dos nossos pacientes. Em muitos casos sou confrontado pela impotência e frustração. Todavia nada me impede, tal como você, pedir ajuda a outros colegas (aliados/recursos) e até aos próprios pacientes quando somos confrontados com obstáculos e barreiras. “Juntos conseguimos aquilo que sozinhos não somos capazes.”

Posso fornecer-lhe algumas dicas. Sugeria que procurasse um/a nutricionista com conhecimentos sobre os distúrbios alimentares. Se calhar pode aprender como “trocar” os alimentos ricos em açúcar, tal como refere que acontece à noite com os chocolates, bolachas etc. por outro mais saudáveis.

È muito “fácil” desenvolvermos hábitos/padrões de comportamento disfuncionais – ex. alguns alimentos, drogas licitas e/ou ilícitas, incluindo o álcool, fazer compras, relações, sexo, etc.) Estes comportamentos geram sensações de bem-estar e alivio por um lado, mas por outro aprendemos uma forma de “escapar” ao desconforto, à ansiedade, à dor e à tristeza criando assim condições para cairmos na nossa própria “ratoeira”. O que outrora nos causava bem-estar acaba por se tornar num habito/padrão disfuncional que nos “protege” de enfrentarmos as nossas emoções mais desconfortáveis de uma forma mais realista e construtiva.

Fale com o seu psicólogo sobre a possibilidade de frequentar terapia de grupo com pessoas com os mesmos problemas e sentimentos que você.

Existem Grupos de Ajuda Mutua em Inglaterra. Se está Ok com o inglês pode trocar emails e informação com pessoas que tal como você que está em recuperação e procura uma forma saudável e construtiva de viver com este problema complexo. Acredito se as contactar elas iram ajuda-la.

 

Fonte: http://recuperardasdependencias.blogs.sapo.pt/23505.html

De um extremo a outro

Vídeo

Síndrome de Pica

Apresento a vocês a alotriofagia, também conhecida como “Síndrome de Pica” que se trata de uma condição bastante rara entre os seres humanos, na qual o indivíduo tem um apetite descontrolado por coisas ou substâncias não comestíveis, como tecidos, sabão, moedas, carvão, pedra e tudo mais.

O nome “pica” vem latim e significa “pega”, um pássaro do hemisfério norte conhecido por comer quase de tudo que encontrar por sua frente. Esta síndrome pode ser vista em todas as idades, mas especialmente em mulheres grávidas e crianças, principalmente aquelas que possuem desnutrição ou dificuldades no desenvolvimento. Mas atenção às mamães: se uma criança é vista comendo terra, tentando engolir brinquedos, pedrinhas, botão de roupas e até cocô não significa que ela tenha pica, pois sabemos que no desenvolvimento normal da criança existe a fase em que tudo é “experimentável“. Para que tais hábitos sejam considerados pica isso precisa persistir pelo menos por um mês durante um período de vida quando não se considera normal, dentro do quadro de desenvolvimento humano. Ou seja, se uma pessoa não pode ver um pedaço de carvão, ou fica tentando comer a própria roupa… É um caso para se observar!

Este transtorno pode ser revertido com o uso de alguns medicamentos e ingestão de vitaminas, mas na maioria dos casos o tratamento exige considerações psicológicas e ambientais. Em alguns casos uma leve terapia tem sido eficaz para modificar o quadro de pacientes sofrendo com essa condição.

Fonte: http://diariodebiologia.com/2010/04/alotriofagia-sindrome-de-pica/

Ortorexia

 

Ortorexia

Quando a maioria das pessoas pensa em transtornos alimentares, imaginam meninas esqueléticas que se matam à fome ou que forçam vómitos; estas são imagens típicas dos habituais tipos de transtornos alimentares, mas os especialistas descobriram agora que as pessoas estão a sofrer de outro tipo de transtorno alimentar e atribuíram-lhe um novo termo: ortorexia.

O que é a Ortorexia?

A ortorexia é um transtorno alimentar recentemente diagnosticado, que surge quando a pessoa se torna obsessiva quanto aos padrões daquilo que come. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa permite-se comer, mas fica tão obcecada com o que come que todos os seus pensamentos ficam ocupados com a dieta.

Permitem-se apenas alimentos saudáveis e escrutinam o conteúdo nutricional de cada elemento que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer coisa que contenha o mínimo vestígio do que está na lista do “não é permitido” não é consumido.

Embora todos possamos beneficiar ao adoptar esta atitude de forma mais habitual, estes “mártires” levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem, em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados.

Sinais de Ortorexia:

● Examina cada pormenor do que se encontra em cada alimento?

● Só se permite alimentos saudáveis?

● Consegue comer uma refeição preparada por outra pessoa?

● Observa e comenta a maneira como outras pessoas preparam a comida?

● Dá consigo a pensar em conteúdo nutricional durante o dia?

● Preocupa-se ao comer qualquer coisa que possa não ser “boa” para si?

● Perdeu muito peso recentemente sem seguir conscientemente uma dieta

Efeitos da Ortorexia

Os ortoréxicos podem ficar seriamente afectados e a comunicação em casa pode sofrer com isso. A pessoa pode começar a isolar-se dos seus semelhantes e tornar-se distante à medida que se vai fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas.

Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar, à medida que a sua mente se ocupa cada vez mais com a sua dieta e com os alimentos que são permitidos, como articulá-los no seu dia-a-dia, quantas vezes se devem mastigar e por aí fora. Há tantos factores que envolvem estes transtornos alimentares que os pensamentos podem ficar totalmente ocupados por eles, deixando pouco espaço para outros rumos de ideias e a concentração e a motivação acabam por ficar na retaguarda.

Obter ajuda e Tratamento

Como muitos transtornos alimentares, a ajuda de um profissional é normalmente requerida, assim como os tópicos envolvendo o desenvolvimento da desordem precisarão tanto de tratamento como o bem-estar nutricional da pessoa.

O seu médico poderá indicar-lhe onde encontrar ajuda especializada; outra alternativa será ligar para uma das muitas linhas de ajuda e falar com alguém altamente treinado e familiarizado com todos os diferentes assuntos referentes a transtornos alimentares.

Embora a doença não seja tão conhecida como outros tipos de transtorno alimentar, pode ter o potencial de ser igualmente séria para a saúde e está envolta de problemas semelhantes de controlo de comportamento em relação aos outros transtornos alimentares, e a pessoa irá precisar indubitavelmente de alguma intervenção profissional para ultrapassar o problema.

Fonte: http://www.alimentacaosaudavel.org/Ortorexia.html

 

Vigorexia

O que é Vigorexia?

A vigorexia é uma alteração no comportamento que se enquadra entre os transtornos dismórficos corporais. Isso quer dizer que é uma desordem intimamente ligada a uma imagem distorcida do próprio corpo. Alguns autores usam a terminologia Transtorno Dismórfico Muscular no quadro de transtornos obsessivo-compulsivos, outros assemelham a Vigorexia à Anorexia, no sentido de que ambas seriam patologias narcisistas. Existem, ainda, autores que atentam para a ausência de critérios diagnósticos para validar essas denominações.

Em resumo, a vigorexia caracteriza-se pela distorção da autoimagem do corpo voltada para a questão da força. Os indivíduos vigoréxicos usualmente se descrevem como fracos, pequenos, mesmo tendo desenvolvido musculatura acima da média. O resultado é que acabam desenvolvendo a dependência pelo exercício físico e uma espécie de obsessão pelo corpo musculoso, uma vez que nunca se satisfazem com a condição em que se encontram, ou seja, nunca se sentem suficientemente fortes ou musculosos.

A preocupação excessiva com a massa muscular compreende inúmeras alterações comportamentais significativas na rotina, como: grandes períodos nas academias, levantamento de pesos cada vez maiores, uso de dietas comprometedoras como aquelas em que alguns alimentos são priorizados (proteínas, glicídios ou lipídios), o uso de suplementos alimentares ou ainda de esteroides anabolizantes.

Quais são as causas?

Dificilmente se pode falar em causas para problemas como a vigorexia, uma vez que são inúmeras influências atuando na configuração do quadro. Entre essas influências, podemos citar a produção cultural de padrões rígidos de corpo belo e sadio, que exercem uma pressão significativa na forma como as pessoas se percebem. Além disso, essa pressão acaba por determinar a inserção ou não do sujeito na sociedade e nos grupos de seu interesse, dificultando o desenvolvimento da autoestima e da sociabilidade sadias.

A dependência com relação aos exercícios físicos pode ser entendida como vício, à medida que a prática de exercícios eleva o nível de endorfinas. Essa substância é responsável pela sensação de bem estar, por isso, pode provocar uma espécie de dependência química e emocional à prática física. Entre os grupos de risco, algumas pesquisas indicam que a vigorexia é mais comum em homens, com idade entre dezoito e trinta e cinco anos, podendo também ser observada em mulheres.

Alguns tipos de atividade física parecem ter relação com o desenvolvimento da vigorexia, entre eles, o fisiculturismo, e é muito comum que as pessoas confundam esse esporte com o transtorno. No caso da vigorexia, a prática de esportes está ligada a uma condição psicológica: o vigoréxico pratica seus exercícios para eliminar a ansiedade diante do corpo fraco, assim, é comum que, nos dias em que se vê impossibilitado de praticar exercícios ou diante de algum tipo de perda de massa, o vigoréxico se sinta extremamente culpado e fracassado.

Como pode ser o diagnóstico de Vigorexia?

Não existem critérios descritos para o diagnóstico de Vigorexia nos manuais psiquiátricos atuais, assim, a vigorexia ainda não é um transtorno internacionalmente classificado.
As indicações que se pode fazer para pessoas próximas de algum suspeito vigoréxico é que atentem para o grau de comprometimento deste com os exercícios, suas descrições com relação ao próprio corpo e os padrões de corpo e comportamento com os quais se identificam. É importante que todo o círculo social esteja atento a essas questões, não apenas os familiares, mas professores, treinadores, colegas de academia, que precisam ser sensibilizados para essas questões.

Quais são os tratamentos?

Como o diagnóstico ainda não está formalizado, o tratamento acaba sendo o mesmo utilizado em outros transtornos dismórficos corporais, como a anorexia. Além disso, dificilmente um indivíduo vigoréxico, assim como o anoréxico, procura ajuda especializada, primeiro porque não tem consciência de seu problema e segundo por medo que as medidas de tratamento o distanciem do corpo que deseja. A indicação mais formal, nos casos de vigoréxicos que fazem uso de anabolizantes é que esse uso seja imediatamente interrompido, evitando comprometimento ainda maior da saúde.

O acompanhamento psicológico é sempre indicado e busca auxiliar o indivíduo na direção do reconhecimento dos padrões distorcidos de imagem corporal com os quais tem se identificado, no reconhecimento dos aspectos positivos de sua aparência física, no encorajamento de atitudes mais sadias e no enfrentamento de possíveis dificuldades com relação à exposição do corpo como se encontra.

 

Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/vigorexia.htm

 

 

Drunkorexia (anorexia alcoólica)

Drunkorexia, ou anorexia alcoólica termo criado nos EUA para definir o alcoolismo associado a distúrbios alimentares. Este distúrbio é muito comum entre jovens e adultos de idade entre 20 e 40 anos, que ingerem bebidas alcoólicas no lugar da refeição.

O ato restringe a absorção de calorias necessárias ao corpo humano sob o objetivo de manter um visual esbelto e na moda. Entre as celebridades artísticas o costume da “drunkorexia”, além de causas estéticas, é impulsionada por cobranças do mercado, angústias e compulsões profissionais.Segundo a OMS ( Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo atinge de 10% a 12% da população mundial. Equilibrar o peso do corpo através da bebida é o mesmo que realizar uma dieta forçada e depois cair no efeito sanfona ( alternância periódica de peso ).Estudos psiquiátricos revelam que o alcoolismo feminino está associado a transtornos psicológicos relacionados à anorexia, bulimia, depressão e ansiedade. O álcool anestesia emoções ruins como a frustração, e no caso da “drunkorexia”, reduz o apetite. No funcionamento orgânico beber com estômago vazio acelera os efeitos do álcool.Beber sem moderação pode vir a causar doenças no sistema digestivo e , em certos casos, no sistema sangüíneo, além de outros males. Beber demais ainda causa perda de reflexos, principalmente para o motorista em trânsito.

 

Fonte: http://www.infoescola.com/doencas/drunkorexia-anorexia-alcoolica/

Bulimia nervosa

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Bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de compulsão alimentar seguidos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido como induzir vômito (90% dos casos), uso de laxantes, abuso de cafeína, uso de cocaína e/ou dietas inadequadas. Se diferencia da Anorexia nervosa  por envolver grande variação de peso, descontrole alimentar frequente e estar mais associado a depressão maior, enquanto a vítima de anorexia nervosa está mais associado com uma magreza excessiva, longos períodos sem se alimentar e transtornos de ansiedade.A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios, vômitos autoinduzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas. Existe também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito, muitas vezes as pessoas com essa doença fazem isso para melhorar a auto-estima, mas isso acaba ficando fora de controle.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulimia_nervosa

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